Testemunhos

 

 

António Horácio Macedo

 

António Macedo

Galerista

 

"No projeto de turismo Casa da Galeria, em Ponta Delgada, muitas zonas públicas e também os apartamentos foram enriquecidos com uma curadoria de múltiplos do CPS"

 

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Sou sócio desde 1992. A partir do momento em que tive conhecimento da intensa atividade do CPS na divulgação dos artistas contemporâneos, inscrevi-me como Sócio e, sempre que me desloco a Lisboa em trabalho ou lazer, faço uma visita para ver os novos trabalhos editados e adquirir aqueles que considero mais interessantes e significativos para a coleção.

 

O que o levou a inscrever-se?

A minha primeira opção, tendo em conta a minha disponibilidade financeira, foi construir uma coleção de múltiplos de artistas portugueses e também de alguns estrangeiros.

 

Na sua coleção, quais as suas obras preferidas, quais destacaria?

Neste longo período como Sócio, e utilizando as opções de fidelização oferecidas pelo CPS – publicação de catálogos regularmente e possibilidade de conversão dos valores das quotas em capital disponível para novas aquisições - foi-me possível adquirir obras de Cristina Ataíde, Pedro Calapez, Pedro Cabrita Reis, Sofia Areal ou Jorge Martins, entre outros.

 

Que lugar ocupa o CPS dentro do seu círculo mais próximo?

No nosso círculo de amigos em Ponta Delgada, encontro várias pessoas que também são Sócias do CPS, embora a margem de crescimento deste grupo de pessoas seja francamente possível. Sempre que surge uma oportunidade, ofereço obras editadas pelo CPS.
No projeto de turismo Casa da Galeria, em Ponta Delgada, muitas zonas públicas e também os apartamentos foram enriquecidos com uma curadoria de múltiplos do CPS.

 


 

 

Augusto Fraga

 

Augusto Fraga 

Realizador e guionista, autor da série Rabo de Peixe

 

"O CPS é... Lugar de escape para universos impossíveis"

 

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Sou sócio do CPS há mais de cinco anos, desde um dia que entrei na loja do CCB e me atraiu uma obra. A partir desse momento sou um visitante habitual dessa loja, onde me deixo levar pelas obras que vou descobrindo.

 

O que o levou a inscrever-se?

Sinto que o CPS aproxima os artistas do público, tornando a sua arte mais acessível, e o público dos artistas, tornando os artistas mais inteligíveis e próximos. Criações artísticas originais acessíveis a toda a gente, parece-me incrivelmente positivo para os artistas como para quem os descobre.

 

Na sua coleção, quais as suas obras preferidas, quais destacaria?

Gosto muito de descobrir artistas novos e por isso tento escolher as obras antes de saber quem é o autor, o que às vezes traz agradáveis e inesperadas surpresas. Mas há autores que me atraíram especialmente ao longo dos anos, seja pela composição, combinação de cores, ou movimento interno da obra… autores que vão desde Leonel Moura a Miguel Januário ou Cristina Ataíde.

 

Que lugar ocupa o CPS dentro do seu círculo mais próximo?

A relação com a arte é muito pessoal e mantenho as minhas visitas à loja do CPS (prefiro ver as obras fisicamente na loja, embora já as conheça pelo site) como algo pessoal, privado e solitário. Gosto que seja assim, olhar sem filtros e sem compromissos.

 


 

Tomás Tojo

 

Tomás Tojo

Jardineiro │ Diretor do Festival Jardins Abertos

 

"Tenho especial preferência por manifestações abstratas com referência à botânica e ao mundo vegetal"

 

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Sou sócio desde o início de 2021 e tem sido uma experiência muito enriquecedora. Tenho a sorte de ter uma grande amiga na equipa do CPS e aprendo muito sobre diferentes técnicas e expressões e conheço vários artistas novos. 

 

O que o levou a inscrever-se? 

Os meus pais foram sócios durante muitos anos. Cresci numa casa com uma boa coleção de serigrafias. Durante 8 anos estudei artes com especial foco nas artes performativas e em direção de arte. Como amante das artes visuais, o CPS oferece um lugar e plataforma para o colecionador com o meu perfil,  promovendo uma lógica  orgânica na construção de uma coleção privada.

 

Na sua coleção, quais as obras preferidas, quais destacaria?

Tenho especial preferência por manifestações abstratas com referência à botânica e ao mundo vegetal, temas que cruzam o meu trabalho como jardineiro e pensador de jardins. As minhas obras preferidas são do Jorge Varas e do Francisco Vidal.

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

Os vários invernos em família foram passados a uma lareira pontuada por serigrafias do CPS. Para mim, a mais impactante é a de Francisco Simões. Trata-se de uma mulher nua em posição fetal, que em tom de brincadeira, várias vezes comentei com amigos ser uma representação da minha Mãe, motivo de muitas gargalhadas.
Mas, nem todas as manifestações e interpretações nos fazem rir, e por isso é tão importante que as artes sejam celebradas como testemunhos das culturas e dos seus desafios.
Os meus irmãos também são sócios do CPS e tem sido interessante observar e partilhar sobre os nossos gostos e perceber como se traduzem nas nossas paredes.

   


 

Sara Miranda

 

Sara Miranda

Consultora de Comunicação

 

"Encontrei uma forma de fazer parte de uma comunidade que acredita que a arte é necessária e dá significado à vida"

 

 

É Sócia CPS há quanto tempo?

Sou sócia do CPS, ininterruptamente, há mais de 20 anos. É uma relação longa, cuja intensidade tem variado ao longo do tempo, mas a verdade é que, mesmo quando acumulei mais de 100 quotas disponíveis, nunca me ocorreu desvincular-me. Respeito muito o trabalho e o conhecimento técnico que existe na equipa do CPS e gosto de sentir que, não sendo artista, encontrei uma forma de fazer parte de uma comunidade que acredita que a arte é necessária e dá significado à vida.

 

O que a levou a inscrever-se? 

Desde que me lembro de mim que gosto muito de pintura e de artes gráficas. Não sou nada minimalista e as paredes brancas, na maior parte das vezes, entristecem-me. Tornar-me sócia do CPS, numa altura em que não estava ao meu alcance financeiro construir uma coleção de originais, foi a forma que encontrei de começar a rodear-me de beleza. Depois, fui descobrindo, com muito interesse, a relação de interdependência que existe entre o artista e a equipa responsável por produzir os múltiplos. E como a qualidade e a perfeição da obra final podem ser influenciadas por essa química, por esse respeito mútuo.

 

Na sua coleção, quais as obras preferidas, quais destacaria?

Qualquer uma de Marçal, cujo universo poético me encanta, e ultimamente ando apaixonada pela delicadeza e o mistério da “Madrugada Suspensa” de Margarida Lourenço.

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

Iniciei a relação com o CPS enquanto ainda vivia sozinha, antes de casar e de ser mãe, por isso há uma dimensão que se manteve muito pessoal. Isto não impede que muitas vezes tenha oferecido obras às pessoas de quem gosto porque são presentes que ficam e cujo significado pode ir evoluindo com o olhar e a vida de quem recebe. É uma forma de partilhar e de criar laços. Uma vez aconteceu-me uma coisa engraçada que mostra o poder que a arte tem de aproximar as pessoas. Ao visitar pela primeira vez a casa de alguém com quem ainda fazia alguma cerimónia, reparei que numa das paredes estava uma litografia (do Pomar) que eu também tinha. Isto funcionou imediatamente como um desbloqueador de conversa e um catalisador de relação, o que foi muito agradável.

   


 

Lauren Mendinueta

 

Lauren Mendinueta

Poeta

 

 "Passaram já alguns anos desde que me fiz Sócia e o tempo só tem reforçado a certeza de ter feito uma boa escolha"

 

Lauren Mendinueta é uma poeta colombiana a viver em Portugal há mais de uma década. Com 11 livros publicados, encontrou no CPS uma outra forma de poesia. 

 

É Sócia CPS há quanto tempo?

Passaram já alguns anos desde que me fiz Sócia, e o tempo só tem reforçado a certeza de ter feito uma boa escolha. Nestes dois últimos anos, em que temos passado longos períodos confinados em casa, quando olho para as obras que tenho adquirido no CPS, me sinto rodeada de beleza. A arte é uma grande companhia, sem dúvida. 

 

O que a levou a inscrever-se? 

Sou poeta e tenho um fascínio por todas as formas da arte. Quando visitei pela primeira vez a galeria do CPS, soube que pela riqueza do catálogo, a variedade dos artistas e as facilidades de pagamento, era uma boa oportunidade para começar uma coleção de obra gráfica.

 

Na sua coleção, quais as obras preferidas, quais destacaria?

Cada obra que trouxe para casa é especial. Poderia falar de muitas, no entanto mencionarei duas: uma serigrafia de Maria José Oliveira, que navega entre o abstrato e o figurativo; e uma estampa digital de Pedro Calapez da série “Apanhados”, inspirada num poema de Paul Klee. Em ambas as obras vejo respirar a poesia.

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

Na minha família há vários sócios do CPS, um deles Edouard, o meu marido. Escolher uma obra juntos é algo que nos dá muito prazer. O nosso filho pequeno de cinco anos também está a fazer a sua própria coleção. Lembro-me que antes do seu último aniversário apaixonou-se por uma obra de Fabesko, da série “Dinossauros”, quando a recebeu de presente foi o miúdo mais feliz do mundo. Para este Natal o Gabriel já inclui na sua lista de desejos uma obra de José de Guimarães. 

   


 

 

Luís d'Eça

Editor da Agenda Cultural de Lisboa

 

 "A atividade do CPS tem sido da maior relevância na manutenção e preservação das técnicas tradicionais"

 

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Desde 1989. E fui ficando, seduzido pela variedade e qualidade das obras editadas.

 

O que o levou a inscrever-se? 

Que me lembre, pelo menos desde os meus bisavós, sempre houve gosto por arte e antiguidades na família. Os meus pais eram sócios da Cooperativa Gravura, por isso, quando tive a minha primeira casa, levei uma bela colecção dessas edições de várias gerações de artistas portugueses, de Almada Negreiros a Paula Rego. Ao tornar-me sócio do CPS, fi-lo numa lógica de continuidade, para enriquecer essa colecção com obra gráfica de artistas contemporâneos. 

 

Na sua coleção, quais as obras preferidas, quais destacaria?

Destaco uma que tenho na sala, uma serigrafia de grande formato de Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils. Trata-se de uma edição muito especial de apenas dez exemplares, cada um deles intervencionado pelo autor. É uma obra muito cobiçada por todos os que me visitam. Das edições mais recentes do CPS, gostava de salientar as de Rui Sanches, Pedro Calapez e Graça Pereira Coutinho.

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

As peças que tenho, foram todas escolhidas com o concurso dos meus filhos e sempre a pensar “na passagem de testemunho”. O João, quando saiu de casa, levou uma bela peça de Vladimir Velickovic, editada em cartão com colagem de papel vegetal. A Leonor tem uma predilecção pela delicadeza das gravuras de Alice Jorge. Inevitavelmente, a reacção dos amigos sempre foi menos unânime, entre a adesão e a estranheza. Uns gostam, outros pensam que seria preferível investir num automóvel mais aparatoso. O caso mais estimulante é o da filha de uns amigos que possui uma memória visual prodigiosa, muita atenta às artes. Desde muito pequenina, habituou-se a fazer uma brincadeira connosco: sempre que nos visita, identifica todas as peças novas. Nunca falha. Ela partilha comigo a predilecção pela serigrafia do Vhils.

 

Enquanto editor da Agenda Cultural de Lisboa, como enquadra o CPS no contexto cultural da atualidade?

A atividade do CPS tem sido da maior relevância na manutenção e preservação das técnicas tradicionais das artes gráficas, na divulgação dos artistas contemporâneos e na acessibilização do seu trabalho, centrando a arte no quotidiano de muitas famílias. E, sempre num contexto de inovação, comprovado pela colaboração com artistas do âmbito da Street Art, da Inteligência Artificial ou, ainda, pelas mais recentes edições no domínio da arte bruta ou outsider.

 


  

 

 

João Reis

Ator e encenador

 

 "Na minha qualidade de Sócio, eu já estou, de alguma forma, a comprometer-me com o trabalho destes artistas"

 

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Sou sócio há cerca de quatro anos e meio, portanto é muito pouco perante a quantidade e diversidade de autores e de propostas mas o caminho faz-se observando. O que me faz permanecer é a ideia de que na minha qualidade de sócio eu já estou de alguma forma a comprometer-me com o trabalho destes artistas, e posso depois adquirir as suas obras por valores mais acessíveis. Depois, há uma outra coisa que me deixa sempre curioso e que, contrariando um pouco a ideia que valoriza a exclusividade da obra, me faz pensar em quem serão os outros 20, ou 100, ou 500 que partilham comigo uma escolha? Nunca tinha pensado nisso até ser surpreendido por uma serigrafia de que eu gosto particularmente, reproduzida na casa de outra pessoa. Digamos que foi uma bela surpresa.

 

O que o levou a inscrever-se? 

O que me levou a inscrever-me, assim num primeiro impulso, foi a ideia de estar a contribuir para um compromisso com alguns destes artistas, comprando e partilhando as suas obras. De uma forma simples, justa e muito pop.

 

Na sua coleção, quais as obras preferidas, quais destacaria?

A minha coleção é ainda muito curta e dispersa mas eu diria que entre ofertas e algumas serigrafias sem espaço de exposição, das últimas, eu diria uma da Maria José Oliveira e outra do João Francisco Vilhena e da Susana Anágua. E que me perdoem os outros mais antigos com que comecei há quatro anos.

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

O lugar do CPS na minha família é muito pessoal. As escolhas são maioritariamente minhas, ainda que os enquadramentos e os lugares de exposição sejam partilhados. Os meus filhos fazem com frequência experiências com materiais de pintura e desenho, e ainda que seja uma actividade intermitente, reconheço que isso lhes dá um sentido crítico e estético que lhes permite fazer escolhas e ter opinião. Nem sempre estamos de acordo mas pelo menos percebemos porquê.

 


  

 

 

Helen Duphorn

Diretora-geral da Ikea Portugal

 "Acredito que a arte pode ser um meio muito interessante para conhecer e compreender melhor um país e as pessoas"

 

 

É Sócia CPS há quanto tempo?

Sou Sócia CPS há aproximadamente dois anos. A loja despertou-me a curiosidade numa visita ao CCB. Foi pouco tempo depois da minha chegada a Portugal e pareceu-me uma forma interessante de conhecer artistas portugueses, de uma forma bastante mais acessível.

 

O que a levou a inscrever-se? 

Acredito que a arte pode ser um meio muito interessante para conhecer e compreender melhor um país e as pessoas. Sendo sueca, para mim o CPS representa uma oportunidade interessante de conhecer artistas portugueses e o seu trabalho que, acredito, refletem a cultura, valores e forma de estar dos portugueses. Ao mesmo tempo, o CPS desempenha um papel importante ao dar um acesso mais alargado à arte, que normalmente, é apenas para um grupo muito restrito de pessoas, devido ao preço.
Finalmente, acredito vivamente no papel que a casa tem na melhoria das nossas vidas – uma casa melhor, mais funcional, sustentável e, porque não, mais bonita, ajuda-nos a melhorar o nosso dia-a-dia. E quando a arte nos toca e nos emociona, é um prazer tê-la todos os dias na nossa casa.

 

Na sua coleção, qual ou quais são as obras preferidas?

As peças de que mais gosto são de Cruzeiro Seixas e do Cargaleiro. Quando as comprei não tinha a total consciência de como estes artistas eram tão conhecidos em Portugal, mas compreendo o seu sucesso. São peças que verdadeiramente me emocionam.

 


  

 

 

Joana Valsassina

Curadora e produtora cultural

 "O CPS tem-me possibilitado um acesso invulgar a arte, que não teria noutro caso"

 

É sócia há quanto tempo?

Sou sócia do CPS há quase uma década! Na verdade, é difícil precisar o momento exato em que me tornei sócia porque visito o CPS regularmente desde criança, ao acompanhar o meu pai ou a minha avó, que são sócios e entusiastas há mais de 20 anos. Tornou-se uma prática comum e é com prazer que a mantenho, como uma forma de cultivar e partilhar a admiração que tenho por arte contemporânea.

 

O que a levou a inscrever-se também?

O que me levou a tornar-me sócia foi esta longa relação familiar com o Centro Português de Serigrafia. As paredes da casa onde cresci sempre estiveram repletas de serigrafias e desde que me lembro tenho o hábito de visitar o CPS com a minha família, o que desde cedo alimentou o meu interesse por arte contemporânea e que em muito fomentou a escolha por um caminho profissional em curadoria. A motivação para me tornar sócia surgiu naturalmente quando comecei a sentir vontade de colecionar obras de arte, e é certo que a campanha Geração Futuro, que oferece vantagens na inscrição de familiares de sócios proponentes, foi uma óptima oportunidade para o fazer. O CPS tem-me possibilitado um acesso invulgar a arte que não teria noutro caso. Nomeadamente para um público jovem, parece-me ser uma oportunidade única de cultivar e satisfazer um interesse crescente pelo meio artístico.

 

Na sua coleção, qual ou quais são as obras preferidas?

É bastante difícil escolher, mas diria que tenho uma predileção pela série de Armanda Passos de 2000, com a qual convivo há muito tempo, pela obra “Estórias para Contar Devagar – Suricata” (2010) de Engrácia Cardoso, que ofereci ao meu pai quando me tornei sócia, e, de entre obras mais recentes, pelas gravuras intervencionadas de Dominique Coffignier.
Algumas das obras mais bonitas que adquiri não as tenho porque as dei como presente, como é o caso de uma extraordinária serigrafia de Cruzeiro Seixas de 2013, e da obra “Caminho para o Infinito” de Maria José Oliveira (2017).

 

Que lugar ocupa hoje o CPS na sua família?

O CPS ocupa um lugar importante na minha família, presente na vida de quatro gerações. É também um entusiasmo que alimento e partilho com amigos próximos, alguns dos quais são também hoje sócios. Tenho um enorme prazer em oferecer uma serigrafia em datas especiais, e faço-o sempre que tenho oportunidade e ocasião, como presente de aniversário, casamento ou nascimento de uma criança. É com muito gosto que o faço, também por considerar que o Centro Português de Serigrafia tem um papel notável na divulgação da arte contemporânea e, acima de tudo, na sua democratização.

 


  

 

 

Família Soares Braz

Catarina Soares Braz representa a geração vindoura do CPS

 

 Julieta Soares Braz mostrou-nos como convivem as obras de quatro sócios: os quatro membros da família!

 

É Sócia CPS há quanto tempo?

Estou de parabéns, neste mês de dezembro faço 20 anos de sócia do CPS. Uma amiga explicou-me o conceito de aquisição de obras de arte através de quotas mensais muito suaves. Duas décadas depois continuo a comprar obras de arte sem sentir o peso do pronto pagamento. Está a ser um ótimo investimento.

 

O que a levou a inscrever-se?

Depois de saber das regalias proporcionadas pelo CPS tornei-me sócia. Como apreciadora de arte deste jovem e como designer gráfica não demorei muito a fazer as primeiras aquisições. Convidei o meu namorado, atual marido a associar-se ao CPS e mais tarde o meu “filho do coração” (enteado). Neste momento tenho uma filha de seis anos (na foto) que já é sócia e é uma apreciadora de arte, querendo ser pintora no futuro.

 

Qual ou quais são as vossas obras preferidas?

Somos quatro sócios de várias gerações e o consenso não foi unânime. Individualmente apreciamos muito Cruzeiro Seixas, José de Guimarães, Sofia Areal, Manuel D’ Olivares e Fabesko. O que dá a cada espaço um look personalizado tornando a decoração com uma paleta cromática muito expressiva.

 

Que lugar ocupa o CPS na vossa família?

Desde a primeira hora, a minha relação com o CPS tem sido muito feliz e frutuosa. Com o tempo a coleção foi aumentado. Neste momento, conseguimos decorar e até redecorar a nossa primeira habitação e a casa de férias com peças de arte do CPS, permitindo facilmente fazer decorações harmoniosas e com estilos bem distintos para cada espaço. De há uns anos a esta parte temos presenteado serigrafias aos amigos e familiares, especialmente em momentos marcantes das suas vidas, e é com alegria que observamos a sua surpresa e contentamento ao receberem uma prenda diferenciada, intemporal, com valor estético e pecuniário. Esta longa, feliz e frutuosa associação ao CPS estará para durar porque quero acompanhar de perto a coleção da minha filha por mais 20 anos descobrindo novos talentos.

 


  

 

 

Pedro Nunes

Sócio desde o início

 

 "A arte acolhe diariamente o nosso olhar, desafia-nos de forma generosa"

 

É Sócio CPS há quanto tempo?

Desde a sua fundação, há 33 anos. Ao longo destes anos, a expetativa inicial foi sendo alimentada pela variedade das propostas do CPS. As dificuldades surgiam na hora da escolha. Os critérios eram múltiplos, muitas vezes ambíguos e, por vezes, contrários: no respeito pela pluralidade do gosto familiar, a escolha não era fácil. Estavam várias razões em causa: umas vezes, a serigrafia, em-si mesma; outras vezes, a serigrafia e o autor; outras vezes ainda, o autor; e ainda as situações em que a razão da escolha estava na intenção de oferta.

 

O que o levou a inscrever-se?

O bom gosto e a atitude empreendedora do projeto do CPS, vocacionado para a dinamização de uma cultura da arte. Poder assim participar deste projeto inovador, de aproximar a arte às nossas vidas, no contexto do nosso espaço familiar, e ao mesmo tempo, poder partilhar com os amigos esta mais-valia, constituiu assim a força motivacional que ainda hoje se mantém bem viva e atuante.

 

Na sua Coleção, qual ou quais são as obras preferidas?

Uma serigrafia de Artur Bual (expressividade do traço, revelador da força intuitiva de um olhar criador penetrante, capaz de nos revelar a realidade para além das aparências); várias obras de Cruzeiro Seixas (linguagem simbólica onírica, expressiva dos grandes mitos ocidentais) e de Cesariny (como se acedesse à realidade poeticamente) e a primeira edição do CPS, uma serigrafia de Manuel Cargaleiro (harmonia das cores).

 

Que lugar ocupa o CPS na sua família?

O CPS, mais não fosse pelas três décadas de casamento, representa hoje um espaço de efetiva aproximação e familiaridade com a arte. Numa espécie de trindade, em diálogo com o livro e a música, a arte acolhe diariamente o nosso olhar lá de casa e nos desafia, de forma generosa, com novos horizontes aprazíveis.
Já não seríamos capazes de viver sem a presença significante das várias obras de arte: o nosso olhar para as obras e o ser olhado por elas, este diálogo permanente do olhar interativo faz hoje parte integrante do nosso espaço cultural familiar.

 


  

 

 

Sílvia e Vítor

 

 Sócios há pouco mais de um ano, contam como uma obra que "fez parar o tempo" foi o "click" para se inscreverem

 

São Sócios há quanto tempo?

A nossa relação com o CPS é muito recente. Somos sócios apenas há um ano e é nossa intenção continuar a sê-lo por muitos mais, pois tem-nos permitido conhecer e adquirir algumas das magníficas obras dos artistas portugueses e estrangeiros associados ao CPS. 

 

O que vos levou a inscreverem-se? O que vos motivou?

Descobrimos o CPS numa feira de exposições em Lisboa. Tínhamos acabado de mudar para uma nova casa mais espaçosa. Como ficámos fascinados com as obras expostas, considerámos que associar-nos ao CPS seria uma excelente opção para podermos ter arte na nossa casa.   

 

Na vossa Coleção, quais são as obras preferidas?

De todas as obras que já temos da nossa coleção, há uma que representa o início. Quando na feira de exposições vimos a obra da artista Graça Pereira Coutinho, foi consensual que tínhamos de adquirir a serigrafia com colagem que nos diz que “Desenhar é parar o tempo”. Também apreciar arte é parar o tempo. É percorrer minuciosamente as linhas e as cores das técnicas utilizadas para procurar a mensagem do artista. Por isso, esta é a nossa obra preferida.

 

Que lugar ocupa o CPS na vossa família?

A coleção CPS surge como referimos, com a nossa mudança. Descobrimos artistas como a Sofia Areal que nos encantou com as suas flores “nascidas das sementes da alegria” ou como Dominique Coffignier com as suas gravuras. Todas as obras que já adquirimos têm um lugar de destaque na nossa casa. São parte do espaço que partilhamos com a nossa família e com os nossos amigos. Também eles ficam fascinados com estas obras. É engraçado porque param para apreciar os quadros e manifestam-se, dizendo qual é que gostam mais. As nossas mães, inclusivamente, têm por hábito perguntar se já temos algum quadro novo. Os nossos filhos, apesar de pequenos, também gostam e, principalmente, de ir connosco escolher as novas obras. Veem a arte de uma forma diferente. Estamos muitos contentes de nos termos associado ao CPS porque deu à nossa casa outra cor e outra vida. 

 


  

 

 

Carla e Vasco

Professores

 

 "Há sempre a possibilidade de oferecer presentes originais aos amigos e familiares, em múltiplas ocasiões"

 

 

São Sócios há quanto tempo?

Desde 1995. Nunca nos passou pela cabeça cancelar a subscrição pois, para além de podermos adquirir diversas peças, há sempre a possibilidade de oferecer presentes originais aos amigos e familiares, em múltiplas ocasiões.

 

O que vos levou a inscreverem-se? O que vos motivou?

Inscrevemo-nos no ano em que nos casámos, por nos terem sido oferecidas duas serigrafias do CPS. O amigo que nos presenteou acabou por nos propor, a nosso pedido, por acharmos o conceito do CPS muito apelativo e inovador. Mesmo ao fim de 22 anos, há sempre oportunidade para adquirir obras interessantes e, ultimamente, para além das serigrafias, temos adquirido outras peças, esculturas e vinho com arte, que são sempre presentes de sucesso.

 

Na vossa Coleção, quais são as obras preferidas?A Serigrafia de Eduardo Nery é uma das obras preferidas do casal

Para o Vasco é o "Jazz" da série Ritmos de Cor, de Eduardo Nery, pela relação das artes plásticas com a música.

Para mim (Carla), a "Homenagem a Vieira da Silva", de Mário Cesariny, pela ligação do pintor à literatura e porque foi o primeiro quadro, o tal que foi oferecido, por vários amigos muito especiais, como presente de casamento!

 

Que lugar ocupa o CPS na vossa família?

Ao fim de duas décadas como sócios, as casas dos nossos familiares e amigos já têm igualmente obras do CPS oferecidas por nós, em momentos importantes (aniversários, natais, batizados ou casamentos). Graças a estas ofertas, alguns amigos, tal como nos aconteceu inicialmente, quiseram ser propostos como sócios. Em casa de alguns deles, chegamos a olhar para as paredes como se de uma “caderneta de cromos” se tratasse, tentando identificar os autores e se temos ou não!

Presentemente, dado o volume de serigrafias que fomos adquirindo, vamos variando os quadros de acordo com as ocasiões, em vários pontos da casa. Por exemplo, o tríptico do Domingos Mateus tornou-se presença habitual, na época natalícia, ao pé do presépio! E a gravura do Pedro Calapez alterna com uma das serigrafias que temos de Luis Feito, dependendo da estação do ano, na parede central da nossa sala.

Sendo o nosso gosto mais para peças abstratas (e menos figurativas), o que nos agrada no CPS, quando compramos arte para oferecer, é o facto de existir uma oferta diversificada, que abarca vários géneros e gostos.