Ídolo caído

Hervé Di Rosa

550€
Sócios: 395€ ou 8M
- +
  • Serigrafia
  • Papel Fabriano Tiepolo 290gr
  • Mancha: 45 x 64 cm
  • Suporte: 56 x 76 cm
  • Nº de Cores: 13
  • Data: 2023
  • 150 exemplares
  • Ref.: S36753

Obra realizada para o CPS no contexto da atual exposição "Arquipélago Hervé Di Rosa" patente  no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

HERVÉ DI ROSA 

UMA CIVILIZAÇÃO INSPIRADA PELA ARTE

  

Hervé di Rosa, reconhecido pintor francês, (n. 1959) há muito radicado em Portugal, criou expressamente para o Centro Português de Serigrafia o trabalho que hoje apresentamos, a serigrafia “Idole Echouée”, “Ídolo Caído”.

Esta edição surge no contexto de uma sua importante exposição no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia - MAAT, Fundação EDP em Lisboa. Pinturas, esculturas, azulejos e uma coleção de peças, recolhidas pelo mundo, de artesanato urbano e industrial, compõem esta sua primeira e importante mostra em Portugal, com o título “Archipelago”, que remete para a universalidade do conteúdo e do âmbito geográfico que representa.

Criador dos conceitos de “Arte Modesta” (que nas suas palavras associa todas as margens e periferias dos diferentes territórios da criação) e de “Criação Livre”, ao longo do seu extraordinário e original percurso, Hervé di Rosa tem vindo a ampliar as suas abordagens artísticas, contactando com o trabalho de artesãos de diversos países, da Tunísia, Bulgária, Gana, Benin, Etiópia, Vietname, África do Sul, à Córsega, Cuba, México, Estados Unidos, Camarões, Israel, entre outros.

Na sua atual criação para o CPS, primeira serigrafia da série "Ídolos" que desenvolveu nos últimos anos “dois amigos errantes caminham por ruínas imaginárias”, o que considera “uma arqueologia invisível”, precisamente porque da esfera do imaginário, embora reflexo de vertentes icónicas da nossa civilização, evocada por exemplo nos “grandes edifícios, em forma de ídolo com muitos olhos e muitos membros”. No caso presente, como explica, “os nossos amigos errantes deparam-se com um ídolo encalhado na beira da praia, a ruína de uma antiga civilização esquecida, uma orgulhosa civilização que agora desapareceu”. O artista pretende talvez deste modo mostrar a precaridade dos princípios inerentes ao universo do poder e da prepotência imposta a muitos pela arrogância e injustiça de muito poucos.

Juntando as expressões da BD, da ilustração e da pintura, esta histórica edição mostra a sua sintonia com os princípios que norteiam o CPS desde o início, a democratização da arte, o objetivo de a levar a um público cada vez mais vasto, o que idealmente poderá conduzir a uma sociedade inspirada por valores mais humanos.

 

Maria João Fernandes

AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte

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