Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1972. Ilustrador, animador e realizador de cinema de animação.

Zaramella começou a desenhar aos três anos, e aos 17 anos já publicava trabalhos gráficos de humor. Formou-se em  Realização de Cinema Animado no Instituto Cine de Avellaneda, Argentina. Ao iniciar a sua vida profissional, rapidamente atraíu a atenção de agências de publicidade e produtoras, recebendo os prémios de Melhor Filme do Ano (INCAA) e o Cóndor de Plata, pelas produções Viaje a Marte (2001) e A Luva (2004) (TV Cidade).

Pluralista, explorou um amplo conjunto de técnicas — apesar de se dedicar mais ao stop motion. Depois de um desenho animado: Lapsus (2007), e uma animação com bonecos em massa de modelar: En la opera (2010), produziu um filme em pixilation - técnica de animação stop-motion que usa atores vivos, fotografando-os quadro a quadro para criar um movimento contínuo e surreal - Luminaris (2011). Este foi distinguido com cerca de 324 prémios, tornando-se o detentor do Recorde Mundial do Guinness para o curta mais premiada, incluindo o Prémio do Público e o Prémio Fipresci em Annecy, e a nomeação para o Óscar.

​Em 2016, criou e realizou Le ombre más chiquito del mundo, uma série de 52 episódios feita em co-produção com a França e a Argentina.

Pasajero (2022), uma curta em stop motion feita a partir de desenhos recortados em papel, foi distinguida por inúmeras vezes, inclusive, o prémio Silver Condor pela Associação dos Críticos de Cinema Argentinos.

Os seus mais recentes projetos são uma longa-metragem chamada Soy Nina, projeto vencedor do Ciclic Award em Annecy-Mifa 2020, e uma nova curta chamado Anamorfia, um projecto que une stop motion e dança contemporânea.