Nasceu no Porto em 1940. Formado em Pintura pela ESBAP, foi bolseiro da FCG e do Legado Ventura Terra. De 1968 a 1970 foi professor e diretor da Academia de Belas Artes do Funchal e a partir de 1971 passou a lecionar na ESBAL. 

Foi desenvolvendo a sua carreira de pintor a par da de docente, mostrando o seu trabalho em mais de 20 exposições individuais e 60 coletivas e vendo a sua obra reconhecida com vários prémios nacionais, entre eles o Nacional de Pintura, em 1969.

Para lá da pintura executou cenários para bailado. Foi premiado com o Prémio Mestre Joaquim Lopes, com a Medalha de Prata na IV Mostra de Arte em Roma, com o Prémio Nacional de Pintura (1969) e com o III Prémio Almada Negreiros, atribuído pelo Ministério da Cultura. Expõe individualmente desde 1961 em Galerias e Museus maioritariamente nacionais e participou ainda em várias coletivas. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian teve oportunidade, a partir de 1976, de viajar para Paris onde trava contato com a vanguarda da pintura europeia e onde desperta para o potencial da arte como construtora dos indivíduos e das comunidades. Foi tornado Membro Titular Honoris Causa da Academia Europeia de Belas artes.  

Foi galardoado em 1958 com o Prémio ″Mestre Joaquim Lopes”;1965: Medalha de Prata ″IV Mostra D’Arte” – Roma; 1969: Prémio Nacional de Pintura; 1985: Prémio ″ Homenagem dos artistas Portugueses a Almada Negreiros” SEC – Lisboa.

Criou várias edições de gravura e Serigrafia das quais se destacam: Gravura: Atelier de António Inverno, Lisboa; Atelier Jorge Bastos, Lisboa; Centro Português de Serigrafia, Lisboa; Cooperativa Árvore, Porto; Arte e Naturaleza, Madrid.

Num texto escrito pelo próprio, Justino Alves descreveu a pintura como: o “espaço adequado à sensibilidade que sempre me acompanhou, e o meio por excelência que possibilitaria concretizar uma obra de autor”.

Faleceu a 18 de Agosto de 2015.