Antoni Tàpies

Tàpies - Obra Gráfica

Maio 13, 2000 - None
CPS Sede

Antoni Tàpies (Barcelona, 1923 - 2012) foi um dos maiores pintores do nosso tempo. Pioneiro do informalismo espanhol, produziu uma obra gráfica notável, em que utiliza as mais diversas técnicas, com representação nos principais museus de arte contemporânea do mundo. Esta exposição, com obras dos anos 1950 a 1970, coincide com a inauguração de novas e alargadas instalações do Centro Português de Serigrafia. "Antoni Tàpies inicia as suas experiências artísticas durante a longa convalescença de uma grave doença. A crescente dedicação ao desenho e à pintura, levam-no a abandonar os estudos universitários. Na década de 1940 expõe as suas obras, de forte personalidade, que o destacam no panorama artístico da altura. É co-fundador da revista Dau al Set (1948). Influenciado por Miró e Klee desenvolve então o factor iconográfico e a temática mágica. Pouco a pouco incorpora elementos geométricos e estudos de cor que desembocam num interesse pela matéria, que se traduz em telas de textura intensa e de grande capacidade expressiva e comunicativa. Com estas obras, Tàpies recebe, em meados dos anos cinquenta, o reconhecimento internacional. A partir da década de sessenta incorpora novos elementos iconográficos (signos de escrita, elementos antropomórficos, pegadas e símbolos que aludem à realidade da Catalunha) e procedimentos técnicos (novas superfícies, uso de objectos quotidianos e de verniz). A linguagem pictórica de Tàpies evoluiu desde então e teve como resultado uma criação plástica diversificada e produtiva admirada por todo o mundo. Expôs no Museum of Modern Art e no Solomon R. Guggenheim Museum em Nova Iorque, no Museum of Contemporary Art de Los Angeles, no Institute of Contemporary Arts e na Serpentine Gallery de Londres, na Neue Nationalgalerie de Berlin e na Kunsthaus de Zurich, no Musée d’Art moderne de la Ville de Paris, no Jeu de Paume e no Centre Pompidou de Paris, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía de Madrid, no Institut Valencià d’Art Modern de Valencia e no Museu d’Art Contemporani de Barcelona, entre muitos outros. Paralelamente à sua actividade artística, Antoni Tàpies desenvolveu uma actividade enquanto escritor que deu lugar a diversas publicações: La pràctica de l’art (A prática da arte, 1970), L’art contra l’estètica (A arte contra a estética, 1974), Memòria personal (Memória pessoal, 1977), La realitat com a art (A realiadade enquanto arte, 1982), Per un art modern i progressista (Por uma arte moderna e progressista, 1985), Valor de l’art (Valor da arte, 1993) e L’art i els seus llocs (A arte e seus lugares, 1999). Antoni Tàpies criou a Fundação Antoni Tàpies em 1984 com o objectivo de promover o estudo e o conhecimento da arte contemporânea, colocando especial atenção na análise do seu papel na formação da consciência do homem moderno." Traduzido para português do site da Fundação Antoni Tàpies www.fundaciotapies.org